Nota de repúdio
Notícia veiculada com informação incorreta acarreta indignação a trabalhadores de Piracicaba
Essa semana, por mais uma vez, a irresponsabilidade da mídia colocou os trabalhadores dos Correios em situação vexatória.
A reportagem do site G1 trouxe o seguinte título: “Funcionário dos Correios é detido em Piracicaba suspeito de furtar mercadorias para vender na internet”.
Na verdade, o suspeito preso era um funcionário de uma agência franqueada dos Correios, as quais não tem nenhum tipo de vínculo com a empresa sendo apenas prestadoras de serviços. Há de observar-se, também, que o modelo adotado para concessão de franquias que foi implantado ainda na década de 90 nos Correios sempre expôs a insegurança o serviço prestado. Estas empresas que administram as franquias, via de regra, pertencem a grupos políticos que não tem nenhum compromisso com a qualidade e a segurança dos serviços prestados visando apenas os lucros, mesmo que para isso contratem trabalhadores sem as mesmas exigências feitas ao se admitir um funcionário pela ECT.
Da maneira como a notícia foi veiculada, dá-se a entender que o funcionário preso pertence ao quadro da ECT. Com isso uma série de comentários pejorativos e, por muitas vezes, em tom de deboche ou acusação veio a assolar os trabalhadores da cidade de Piracicaba.
Essa situação mostra, primeiramente, que a empresa não está nem um pouco preocupada com sua imagem e com seus funcionários, pois ela mesma deveria ter exigido uma retratação do canal de notícias por sua incompetência e irresponsabilidade. Outra situação a ser observada é em relação a terceirização das atividades postais. Onde as franqueadas exploram os recursos da área postal sem nenhum tipo de fiscalização por parte dos Correios, permitindo assim, esse tipo de situações.
Nós repudiamos veemente a atitude irresponsável e manipuladora do site, assim como também qualquer tipo de terceirização que só tem como objetivo a exploração da mão de obra e depreciação da prestação dos serviços postais.